Farruncas no Asfalto Santiago

Farruncas no Asfalto Santiago

domingo, 14 de outubro de 2012

Farruncas no Asfalto 6 - Caramulo - Etapa 3

Às 08:00 da manhã chegaram os trabalhadores da pedreira e o barulho das máquinas fez-nos levantar mais rápido da “cama”! Estava na hora de arrumar a trouxa, a mesa ainda estava posta do dia anterior e havia necessidade de lavar a loiça. A água que se conseguiu juntar da chuva da noite num plástico que improvisamos a servir de pia mal chegou para lavar o osso da tromba! Para lavar o tacho e os pratos, os fetos molhados nem precisaram de detergente para deixar a loiça a brilhar, (mesmo que alguém se tenha aliviado nos fetos, a chuva da noite lavou-os)! 


O Sérgio cheio de vontade!



Custou mas valeu! Hora de lavar a loiça!
A estratégia de "Fuga"..



O último paga conta!

Sair de fininho, era a nossa próxima missão, pois a rampa para levar as Farruncas para a garagem tinham sido “emprestada” do estaleiro e antes que eles dessem por falta delas o melhor era sair dali!
A manhã estava de céu limpo e a estrada já estava seca o que era ótimo para nós. Farruncas no Asfalto e lá fomos nós conhecer mais um pouco da serra do Caramulo. As tabuletas indicavam que o destino estava próximo.


Estávamos próximos do objectivo..


Cada vez mais próximos..

Caramulo visto das nuvens!

Era hora do pequeno-almoço, e a Vespa também pedia alimento (é uma maquina de muito alimento e de estômago pequeno) e depois de lhe atestar o depósito foi a vez de atestarmos os nossos numa pastelaria local, onde pudemos provar um doce típico do Caramulo - Pastéis do Caramulo! Já com estômago aconchegado chegou o momento de visitarmos o famoso Museu do Caramulo!


Muito bom este doce regional!

Em primeiro lugar vimos a zona de obras de arte e peças antigas, local vedado a máquinas fotográficas, onde pudemos admirar a cultura dos nossos antepassados e não só. Mas o melhor era sem dúvida a zona dos automóveis, motas e brinquedos! Aí se podem admirar as maravilhosas máquinas do antigamente em perfeito estado de conservação!


Um dia, vão fazer parte do Museu!

O nosso bem aja por este espaço.

Uma pequena amostra...

Terminada a visita e depois de trazermos umas lembranças do museu era hora de seguir viagem e procurar um sítio para almoçarmos. No fim da descida da serra uma terra chamada Campo de Besteiros parecia o ideal para o bucha, o cabo de embraiagem da farrunca do Nelson estava a precisar de ser substituído, ao passarmos por um restaurante com aspeto e preços simpáticos foi o sitio ideal para o reparar a avaria e encher o bucho!


Motoqueira regional!
Agora era fazer o caminho de volta para casa mas por sítios diferentes e Góis era a próxima terra com passagem obrigatória que estava na nossa rota seguida de Arganil!


Góis, bonita terra!

Ah Vespa da Picha!

Em Pedrogão Grande o Nelson perdeu-se da caravana mas depressa voltou à formação, seguia-se Pedrogão Pequeno onde aproveitámos para abastecer as máquinas. Estávamos perto do local onde estava previsto que o Macário ia em direção a Oleiros e nós seguiríamos para o litoral. Chegados ao local foi fazer um pequeno resumo da aventura e seguir viagem, pois a nossa ideia era ainda chegarmos ao litoral e acamparmos perto de Alcobaça. Mas um ruído dentro do motor da MACAL, que o tem acompanhado desde o primeiro dia  fez-nos mudar de ideias e o melhor foi rumarmos em direção ao HOTEL GALINHEIRO, pois a farrunca não estava de fiar! Mas não era só a farrunca que estava a trabalhar mal, o nosso sentido de orientação também não estava nada bem. Os minutos que perdemos à procura do local por onde entrámos em Tomar não foram nada em comparação com os kms que andámos perdidos depois nas terras situadas nos arredores da Barragem de Castelo do Bode. Mas depois de alguma insistência lá conseguimos apanhar o caminho certo. E ainda bem pois a MACAL parecia cada vez pior e se o motor gripasse ali no meio do nada e com o sol já posto ia ser muito difícil explicar à menina da assistência em viagem o local onde nos encontrávamos. Nunca pensei que um dia ia ficar tão contente por chegar a um galinheiro abandonado para jantar e dormir. 
A viagem tinha sido longa e os kms que passámos perdidos tinham contribuído para o cansaço que sentíamos no corpo, mas isso não nos impediu de fazer uma bucha com a inevitável chouriça assada!
O dia tinha chegado ao fim, o percurso do dia seguinte já estava marcado, agora era descansar e esperar que a MACAL se aguentasse até Lisboa!



A etapa do dia no mapa:


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