Quinta-feira, 19 de Junho de 2014 – etapa 5
Santiago – Pinor
Quilómetros desta etapa – 98 km
Já passava das 9 horas quando a malta começou a sair das
tendas, já a vizinha se tinha ido toda embora e levado a sua trouxa. Fomos
tratar da higiene pessoal e começamos a olhar para a nossa vizinha quando
avistamos um carro antigo, o Hélio dizia que o carro teria vindo num reboque,
eu dizia que tinha vindo a rolar, rapidamente avistamos o dono o qual fizemos
algumas perguntas e ele teve todo o gosto em nos mostrar o seu Bentley de 1927
e tem vindo a rolar desde Inglaterra.
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O acordar - parque campismo Santigo
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O nosso Acampamento - Santigo |
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Bentley de 1927 |
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Veio de Inglaterra a andar.. |
Contou-nos a história do carro e aproveitamos
para pedir para tirar umas fotos.
Estava na hora de irmos ao pequeno-almoço, fomos comprar pão
dali que se comeu todo com o queijinho ainda de Portugal.
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Foto de grupo |
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A djua! |
Estava na hora de nos pormos a conhecer Santiago, mas antes
de irmos temos de saber até que horas podemos sair, o hélio e o Sérgio lá foram
eles a receção, quando começamos a ouvi-los chamar por nós. Não estávamos a
perceber, falaram num trator, mas a nossa primeira reação é que era o trator do
campo de campismo para arrumar as caravanas, mas acabamos por ir ver e não é
que era um casal que vinha do norte da Alemanha de trator? Andavam na estrada à
4 meses, o trator era de 1951, espetáculo, dizíamos.
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O Hélio à pendura! |
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Com esta não estávamos à espera! |
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O percurso que começou à 4 meses! |
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Inspeção à máquina.. |
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Detetado um problema. E agora? |
Com esta não esperávamos nós e lá fomos conhecer a parte
histórica de Santiago e na volta vamos tirar umas fotos com o trator do Alemão.
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A levar-mos as Farruncas à mão para a Catedral. |
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A estaciona-las... |
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Foto da praxe.. |
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À saída do parque de campismo de Santiago. |
Fotos tiradas e pagamos a estadia, metemo-nos à estrada em
direção a Portugal. Tínhamos saído de Santiago com a barriga vazia, nada melhor
do que comprarmos pão e paramos para a buxa, e assim fizemos num retiro a beira
da estrada.
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Hora de mais uma Buxa.. |
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A assar a chouriça.. |
Já aliviamos carga para barriga, lá fomos nós para a
estrada, fizemos mais uns quilómetros e a mota do Sérgio resolve pregar-nos uma
partida – começa a falhar, tinha gasolina a mais, desci a agulha um trinco,
trocou-se a vela e a máquina ficou impecável.
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EFS com uma dor de barriga... |
Já era final do dia e estava na
hora de começarmos a procurar um abrigo para ficarmos, começava-se a ver umas
nuvens escuras que parece que nos querem pregar uma partida, mas continuamos
viagem. Andava-mos a procura de um viaduto ou coisa do género para
pernoitarmos, não é que em cima de uma ponte avisto um telhado ao pé de uma
ribeira cheio de silvas?
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À descoberta do nosso hotel.. |
Vou investigar, disse por radio, quando chegou ao
local encontro uma antiga serração que trabalhava a agua e uma garagem em ótimo
estado, digo pelo radio, venham que temos aqui o Hotel.
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Os acessos... |
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Aí vem eles.. |
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Já temos um Hotel! |
Estacionamos as motas e fomos fazer o reconhecimento do
local, ver os moinhos, a serração que também tinha um lagar de azeite, uma zona
muito bonita.
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Este estava aqui abandonado à anos.. |
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A exploração continua do outro lado da ribeira! |
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Moinhos.. |
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O acesso de regresso... |
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Já tem vida - a sair do motor! |
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O quadro eletrico da serração.. |
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O regresso com alguns utensílios para o hotel.. |
Feita a exploração, fomos preparar o acampamento, o Hélio foi buscar
umas cervejas fresquinha enquanto eu preparava o jantar.
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Já com as tendas montada, faltava a mesa.. |
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Mesa improvisada com paletes velhas.. |
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A preparação do jantar... |
O jantar foi esparguete com salsichas e um feijão-verde
salteado que trazíamos do Vimeiro, estava mesmo bom dizia-mos.
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não sobrou nada... |
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Feijão verde do Vimeiro a cozer.. |
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Sobremesa! |
Enquan
to que uns foram lavar a loiça
eu aproveitei para montar a armadilha, estava quase completa a nossa etapa,
faltava apenas o brinde para dormir-mos melhor!
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A estudar - colocação da armadilha.. |
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