Farruncas no Asfalto Santiago

Farruncas no Asfalto Santiago

domingo, 7 de dezembro de 2014

Farruncas no Asfalto 8 - Lisboa Santiago Lisboa - Etapa 7

Sábado, dia 21 de junho de 2014 – etapa 7

Cabeceiras de basto – São Pedro do Sul
Quilómetros desta etapa – 179 km


Como já montamos as tendas com o petróleo, não olhamos para que lado o sol nascia, então hoje saímos cedo das tendas porque o sol bateu forte e não se consiga estar dentro das tendas.




O canto onde os Farruncas pernoitaram..



Fomos tomar um banho quente e começamos a arrumar a trouxa. Já tínhamos a trouxa toda arrumada quando fomos dar uma revisão nas motoretas, por massa nas corrente e a aproveitamos para esticar a corrente de algumas motas e alinhar as rodas com a ajuda de um cordel.

algumas das casa que existem no parque de campismo



Alinhamento das rodas..


Quinta onde ficamos esta noite




Arrancamos e nas bombas disseram-nos que na povoação seguinte havia 2 oficinas de motas, como precisávamos de uma bobine para a mota do Hélio, resolvermos parar na oficina. A quantidade de motores que estavam no meio do chão até metida dó, educadamente pergunta ao sr se ele tinha bobines para o motor zundapp ele respondeu-nos que não e aproveita para dizer “oh patrões agradeço que se vaiam embora que para estorvar já aqui há muitos!!” o homem era extramente simpático e nós fomos embora, ainda bem que não precisávamos de nada urgente, senão estávamos feitos com esta simpatia!
Continuamos estrada a fora na nossa viagem e em Amarante resolvemos parar para almoçar. Ao longe avistavam-se umas nuvens que estavam carregadinhas e quando paramos para almoçar começa a chover!

Aqui não se molham..




 Estávamos feitos com a chuva, encostamos as motoretas a uma casa debaixo de uma varanda e fomos comer uma costela de novinho  na tasca do João, fomos muito bem servidos!




Com a barriga cheia, pegamos nas motas mas a chuva parecia querer-nos pregar uma molha, lá conseguimos passar entre as nuvens e chegamos a Peso da Régua. Paramos na estação dos comboios para ver a locomotiva a vapor e uma mota sachs que andava nos carris antigamente, tiramos umas fotos e voltamos a estrada antes que chuva nos pregue alguma partida.

Já a queria levar..


A trupe dos Farruncas,


A próxima paragem foi em Lamego, a chuva ameaçava e nós acabamos por ir comprar um fato de plástico para a chuva ao chines.

Ai vão eles comprar fatos plásticos..



Não foi preciso andarmos muitos quilómetros e tivemos que parar para nos equipar-mos para a chuva.

Toca a equipar.. já chove!


O Hélio pronto para a chuva!


Já andávamos a procura de uma lugar para pernoitarmos, mas estava difícil, a chuva ia caindo, já escurecia e nós a ficarmos sem opções. Estrada a fora, encontramos um campo de futebol abandonado, o qual tinha os balneários que estavam todos partidos mas que davam perfeitamente para ficarmos ali.

O João a preparar a fogueira

Hélio a varrer o quarto



Hotel Copa, foi assim que batizamos o nosso hotel, fizemos uma limpeza, uma fogueira na casa do árbitro e num dos balneários a garagem para as motas. Fomos buscar umas garrafas de água para lavar a loiça e fazer o jantar e estávamos mesmo bem instalado.

O balneário transformado em garagem e cozinha

Cantinho da cozinha..

O outro balneário já transformado no quarto onde vamos dormir.

A casa do arbitro foi onde fizemos a fogueira


A fogueira deu outro animo à nossa noite, deu também para enxugar alguma roupa para amanha estar seca.
Fizemos uma mesa na garagem e foi aqui que nos jantamos. Estava mesmo bom o feijão preto, dizíamos.

A enxugar as luvas e as botas..

Enquanto o jantar nao fica pronto, come-se pão com queijo!


estão à espera do jantar...

Já com a barriga cheia e bem mais animados a nossa garagem transformou-se numa discoteca...



Antes de ir-mos dormir, foi a vez do João montar armadilha com o fio coco. Esta noite não foi preciso montar-mos tenda, dormimos todos no chão, assim amanha sempre nos despachamos mais rápido.

Aí estão eles nos fetos...


Mais uma etapa concluída, mas a xf tem vindo a começar a falhar. Amanha temos de ver o que passar, comentamos.

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