Farruncas no Asfalto Santiago

Farruncas no Asfalto Santiago

terça-feira, 17 de maio de 2011

Farruncas no Asfalto 3 - Etapa 1

Sexta feira, 22 de Abril, pouco passava da hora do almoço e já eu tinha a minha Macal com toda a trouxa pronta e arrumada para o inicio da viagem...
O dia estava nublado, as nuvens escuras faziam o dia ficar escuro, mas não era suficiente para fazer-nos desistir da nossa Viagem...
e lá vou para ter com o Macário....

Com excesso de carga...
Os Km Iniciais...



Ao fundo as nuvens...

A EFS ainda não trabalhava! Faltava afinar o ponto de ignição, montar o carburador, acabar a instalação electrica, mudar o óleo, dar um aperto a todos os parafusos... rapidamente conseguimos por a maquina a trabalhar...

O ponto de ignição estava muito adiantado, o que fazia que a motorizada não desenvolvesse, foi o que descobrimos passado de muito tempo de volta da máquina "embaçada" dizíamos! O Fábio, com a sua XF-17, dizia para ir-mos apenas sábado de manha bem cedo, pois ainda havia muito para fazer.. e o tempo era cada vez menos... Depois de termos a máquina afinadinha e a trabalhar como deve de ser, o regulador de tensão avaria, e há um pequeno problema quando se liga as luzes... O regulador de tensão, estava-mos tramados, tivemos de ir tirar um á Minarelli ver se era compatível, e deu... No interruptor de ingniçao eram apenas uns fios trocados... já passava da meia noite quando acabamos a máquina...
Combinamos acordar ás 6h da manha, mas chovia tanto que ficamos um pouco mais a dormir, pouco faltava para as 8h quando tínhamos tudo pronto para iniciar viagem para ir-mos ter com o Fábio..
A RX-500 como nova...

O "bosho" a dizer-nos adeus..

A XF-17, já estava na rua, mas o Fábio ainda andava a ultimar os últimos preparativos... Já eram 9:30 quando começamos a nossa viagem a caminho do Gerês..
Os Km que a XF-17 marcava á saída do Carvalhal..

O Fábio a prender a trouxa com braçadeiras...

A ideia é irmos pernoitar para os lados de Arouca, mas o tempo está esquisito... Eu e o Macário levamos calças de oleado e velhinha capas que o parente Ilidio ainda lá tinha..
Gois, Arganil e lá vamos nós.. O mapa ao meu pescoço era uma mais valia... Uma ou outra chuvada vinha ao nosso encontro, mas sempre com sorte conseguimos fugir delas.. Estavamos em Arouca, já o dia ia no fim, aproveita-mos para encher os depósitos e caminhamos a rumo de Castro d'Aire, por uma estrada tão antiga que ainda existiam as barracas para os trabalhadores que faziam as reparações nas estradas... e eis que surge a Barragem do Seixo, o local parecia ser o ideal para pernoitar-mos..
Acesso para a barragem...

O estrada para a barragem...

Os acessos eram um pouco ingremes, o que faria de o lugar ainda melhor, mais pacifico...
É aqui que vamos montar a trouxa...

Estava na hora de montar as tendas, uma trovoada já entoava lá ao fundo...
Já com o acampamento montado...

Enquanto uns montavam a tenda, eu começava a preparar o jantar, no fugareiro a petroleo.. O jantar era um refogado de atum com massa espiral... Estava eu a acabar de refogar o atum quando a trovoada nos faz uma visita.. e lá tivemos nós de jantar dentro de uma tenda, com a pinga do Fernando do Val de Mós para nos aquecer...
Eram quase 21h já nós estavos deitados, a ouvir a chuva a bater na tendas.. e o Fábio...

O nosso dia estava feito..

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