Farruncas no Asfalto Santiago

Farruncas no Asfalto Santiago

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Farruncas no Asfalto 8 - Lisboa Santiago Lisboa - Partida (etapa 1)

Domingo, dia 15 de Junho de 2014 – Partida

Torre de Belém – Vimeiro

Quilómetros desta etapa – 171 km


Às 9:30, hora marcada para estarmos no local da partida – torre de Belém – e ainda estamos a mudar o óleo da Mota do João (efs gt super), o Sérgio estava quase despachado e combinamos apanha-lo nas bombas da bp. Pouco passava das 10h quando os 3 mescoteiros saíram de casa, mas não foi preciso fazer muitos km para efetuar-mos a primeira paragem. Tinham passado cerca de 3 km quando a Mota do David (motoesa) começa a fazer um barulho na roda detrás. Rapidamente resolvemos o problema e metemo-nos à estrada, logo mais a frente estava o Sérgio a dormir junto da rotunda do modelo.

A EFS do Sérgio com a trouxa


A saida da minha casa

Vão bem carregadas...

Já com o grupo quase composto, chegamos por volta das 11h ao local oficial da nossa partida, onde tínhamos alguns amigos à nossa espera. A paragem não podia ser muito grande, mas deu tempo para contar algumas das peripécias que passamos nas últimas 24h, e já todos rotos da direta de volta da motoesa iniciamos a nossa viagem. 

As máquinas em Belém..


As máquinas prontas para partirem


O objetivo era a Nazaré e todos confiantes que agora tudo ia correr bem.

A chegar a Cascais

À chegada do cabo da roca, a motoesa começa a falhar. O calor apertava, parávamos para verificar o que se passava, mas não demos conta de nenhum problema, talvez fosse o calor no condensador que fizesse a Mota falhar.

EFS do Sérgio a caminho do cabo da Roca

 Seguimos a nossa viagem, uns km a frente da praia da maçãs resolvemos parar para comer qualquer coisa e vermos com mais calma o porque da Motosa estar a falhar e consequentemente a mandar rateres. 

A fazer uma reparação da Motoesa

Trocamos de vela, uma mais quente e fomos dar uma volta para ver como ela estava, pareceu estar melhor. Assamos uma chouriça e queijo foi o suficiente para matar a fome.

Bolinho feito pela Joaninha :)

A assar primeira chouriça da viagem




 Mal arrumámos a trouxa ouvimos um pssssss e o barulho estava cada vez mais forte, seguimos o barulho e vinha da roda detrás da mora do João. Primeiramente pensamos que seria do pipo, mas rapidamente percebemos que o problema era da câmara de ar. Vamos trocar a câmara de ar por uma nova, o David aproveitou para se esticar ao comprido em cima de carqueja enquanto nos trocamos a câmara de ar. As nossas bombas, não permitem dar muita pressão ao pneu, mas deu a suficiente para irmos a umas bombas encher.

O David a descansar o cardasso

KENDA a câmara de ar que levamos de substituição

Já com a roda de fora.



Já de pneus cheios metemo-nos à estrada com força para recuperar e não foi preciso muito km para voltarmos a parar, a motoesa continuava a falhar e cada vez mais ao ponto de já não conseguir andar. Resolvemos parar e experimentar com a bobine da famel, mas o problema persistia. Bem, temos de arranjar um condensador dizíamos, continuamos a viagem com a esperança de encontrar ali alguma oficina para comprar um condensador. A cada povoação que passávamos a Mota piorava e não havia forma de encontrarmos alguém para nos ajudar. Chegamos a uma povoação e vimos um rapaz em cima de uma acelera e fizemos sinal para ele parar, explicamos o problema e ele disse que percebia de mecânica! Ufaaaa, estamos safos, dissemos. O rapaz dissemos que tinha um amigo que arranjava vespas e ligou-lhe 2 vezes, como não atendia levou-nos a casa dele. Chegados a casa dele, o amigo dele atende e vem la ter connosco, e começou a ver o porque da Mota falhar, pensa que o problema estaria no avanço da Mota. Afinado o avanço e a Mota parece ter ficado boa, aproveitamos para agradecer a ajuda com um brinde de licor de medronho e seguimos o nosso caminho.

Mais um problema resolvido, Obrigado Malta!

Quando chegamos ao Vimeiro, já eram perto das 20h, estava na altura de arranjar um lugar para pernoitar. Ao pé de uma horta perguntamos a um sr se ali haveria um lugar porreiro para pernoitar, ele disse que nos levaria à nascente do Vimeiro que seria um bom lugar para nos ficarmos. Chegados la, eu e o Helio fomos efetuar o reconhecimento da zona, enquanto o cota ficou na conversa com os restantes. Estava ali um campo de futebol abandonado, o qual estávamos a explorar para verificar se reunia as condições, pelo radio pmr íamos falando e pondo ocorrentes o resto da Malta. O Helio, informa-nos que uma senhora queria que nos pernoitássemos na quinta dela, onde tínhamos agua e estaríamos mais abrigados. Era uma proposta irrecusável, agradecemos à senhora e achamos melhor ficarmos ali.

Bela quinta para nós acampar-mos

 O cota que nos levou à nascente foi buscar a sua macal M80 à garagem e veio ali ter connosco. A mota do Sérgio (efs gt) assim que vai para a meter no descanso o descanso parte e fica sem descanso, mas eu já o tinha avisado que o descanso não se aguentaria na viagem.

Eu bem avisei o Sérgio que o descanso não ia chegar ao fim da viagem!

(EFS do Sérgio)Já anda a perder peças!

Rapidamente montamos o acampamento e começamos a fazer o jantar, mas já escuro de todo quando fomos jantar.



Parece que o Hélio se esqueceu de uns ferros!



 Já de barriguinha cheia, fomos lavar a loiça e um brinde para dormir-mos melhor.

A fazer a buxa..

Hummm já cheira!

Não sobrou nada!

Hora de arrumações

O Hélio a lavar a louça.

Amanha temos de acelerar para recuperar terreno agora que a Mota do David estava operacional, dizíamos nós.

Estava assim cumprida a primeira etapa.

3 comentários:

  1. Sim senhor, grande aventura e ainda vai no inicio! Para o ano junto-me a vocês!

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  2. Grande aventura, próxima vez contem com mais 1 :-)

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  3. Grande Aventura próxima vez contem com mais um.

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