Domingo, dia 15 de Junho de 2014 – Partida
Torre de Belém – Vimeiro
Quilómetros desta etapa – 171 km
Às 9:30, hora marcada para estarmos no local da partida –
torre de Belém – e ainda estamos a mudar o óleo da Mota do João (efs gt super),
o Sérgio estava quase despachado e combinamos apanha-lo nas bombas da bp. Pouco
passava das 10h quando os 3 mescoteiros saíram de casa, mas não foi preciso fazer
muitos km para efetuar-mos a primeira paragem. Tinham passado cerca de 3 km
quando a Mota do David (motoesa) começa a fazer um barulho na roda detrás. Rapidamente
resolvemos o problema e metemo-nos à estrada, logo mais a frente estava o
Sérgio a dormir junto da rotunda do modelo.
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A EFS do Sérgio com a trouxa |
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A saida da minha casa |
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Vão bem carregadas... |
Já com o grupo quase composto, chegamos por volta das 11h ao
local oficial da nossa partida, onde tínhamos alguns amigos à nossa espera. A
paragem não podia ser muito grande, mas deu tempo para contar algumas das
peripécias que passamos nas últimas 24h, e já todos rotos da direta de volta da
motoesa iniciamos a nossa viagem.
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As máquinas em Belém.. |
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As máquinas prontas para partirem |
O objetivo era a Nazaré e todos confiantes
que agora tudo ia correr bem.
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A chegar a Cascais |
À chegada do cabo da roca, a motoesa começa a falhar. O
calor apertava, parávamos para verificar o que se passava, mas não demos conta
de nenhum problema, talvez fosse o calor no condensador que fizesse a Mota
falhar.
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EFS do Sérgio a caminho do cabo da Roca |
Seguimos a nossa viagem, uns km a frente da praia da maçãs resolvemos
parar para comer qualquer coisa e vermos com mais calma o porque da Motosa
estar a falhar e consequentemente a mandar rateres.
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A fazer uma reparação da Motoesa |
Trocamos de vela, uma mais
quente e fomos dar uma volta para ver como ela estava, pareceu estar melhor.
Assamos uma chouriça e queijo foi o suficiente para matar a fome.
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Bolinho feito pela Joaninha :) |
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A assar primeira chouriça da viagem |
Mal arrumámos
a trouxa ouvimos um pssssss e o barulho estava cada vez mais forte, seguimos o
barulho e vinha da roda detrás da mora do João. Primeiramente pensamos que
seria do pipo, mas rapidamente percebemos que o problema era da câmara de ar.
Vamos trocar a câmara de ar por uma nova, o David aproveitou para se esticar ao
comprido em cima de carqueja enquanto nos trocamos a câmara de ar. As nossas
bombas, não permitem dar muita pressão ao pneu, mas deu a suficiente para irmos
a umas bombas encher.
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O David a descansar o cardasso |
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KENDA a câmara de ar que levamos de substituição |
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Já com a roda de fora. |
Já de pneus cheios metemo-nos à estrada com força para
recuperar e não foi preciso muito km para voltarmos a parar, a motoesa
continuava a falhar e cada vez mais ao ponto de já não conseguir andar.
Resolvemos parar e experimentar com a bobine da famel, mas o problema
persistia. Bem, temos de arranjar um condensador dizíamos, continuamos a viagem
com a esperança de encontrar ali alguma oficina para comprar um condensador. A
cada povoação que passávamos a Mota piorava e não havia forma de encontrarmos
alguém para nos ajudar. Chegamos a uma povoação e vimos um rapaz em cima de uma
acelera e fizemos sinal para ele parar, explicamos o problema e ele disse que
percebia de mecânica! Ufaaaa, estamos safos, dissemos. O rapaz dissemos que
tinha um amigo que arranjava vespas e ligou-lhe 2 vezes, como não atendia
levou-nos a casa dele. Chegados a casa dele, o amigo dele atende e vem la ter
connosco, e começou a ver o porque da Mota falhar, pensa que o problema estaria
no avanço da Mota. Afinado o avanço e a Mota parece ter ficado boa,
aproveitamos para agradecer a ajuda com um brinde de licor de medronho e
seguimos o nosso caminho.
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Mais um problema resolvido, Obrigado Malta! |
Quando chegamos ao Vimeiro, já eram perto das 20h, estava na
altura de arranjar um lugar para pernoitar. Ao pé de uma horta perguntamos a um
sr se ali haveria um lugar porreiro para pernoitar, ele disse que nos levaria à
nascente do Vimeiro que seria um bom lugar para nos ficarmos. Chegados la, eu e
o Helio fomos efetuar o reconhecimento da zona, enquanto o cota ficou na
conversa com os restantes. Estava ali um campo de futebol abandonado, o qual estávamos
a explorar para verificar se reunia as condições, pelo radio pmr íamos falando
e pondo ocorrentes o resto da Malta. O Helio, informa-nos que uma senhora
queria que nos pernoitássemos na quinta dela, onde tínhamos agua e estaríamos
mais abrigados. Era uma proposta irrecusável, agradecemos à senhora e achamos
melhor ficarmos ali.
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Bela quinta para nós acampar-mos |
O cota que nos levou à nascente foi buscar a sua macal M80
à garagem e veio ali ter connosco. A mota do Sérgio (efs gt) assim que vai para
a meter no descanso o descanso parte e fica sem descanso, mas eu já o tinha
avisado que o descanso não se aguentaria na viagem.
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Eu bem avisei o Sérgio que o descanso não ia chegar ao fim da viagem! |
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(EFS do Sérgio)Já anda a perder peças! |
Rapidamente montamos o acampamento e começamos a fazer o
jantar, mas já escuro de todo quando fomos jantar.
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Parece que o Hélio se esqueceu de uns ferros! |
Já de barriguinha cheia,
fomos lavar a loiça e um brinde para dormir-mos melhor.
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A fazer a buxa.. |
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Hummm já cheira! |
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Não sobrou nada! |
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Hora de arrumações |
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O Hélio a lavar a louça. |
Amanha temos de acelerar para recuperar terreno agora que a
Mota do David estava operacional, dizíamos nós.
Estava assim cumprida a primeira etapa.
Sim senhor, grande aventura e ainda vai no inicio! Para o ano junto-me a vocês!
ResponderEliminarGrande aventura, próxima vez contem com mais 1 :-)
ResponderEliminarGrande Aventura próxima vez contem com mais um.
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