Após vários meses em
preparativos, logísticos e das máquinas, eis que chegou finalmente o dia para o
arranque desta pequena, ou diria antes, grande aventura LISBOA-MARROCOS-LISBOA
dos FARRUNCAS!
No dia anterior à partida,
juntou- se a nós o companheiro David,
diretamente de França para participar nesta viagem.
A partida da casa do Nelson |
Depois da sessão fotográfica e de prestarmos alguns
esclarecimentos sobre esta aventura, chegou a hora de nos fazermos à estrada, acompanhados
por alguns dos amigos.
Álbum de família.. |
A realização desta viagem não
teria sido possível sem o incondicional e generoso apoio do nosso amigo e
companheiro António Pato, que por motivos de saúde, não pôde estar presente no
local de partida. Assim e como ficava em caminho, decidimos surpreendê-lo,
passando pela sua casa para um abraço de despedida e desejos de melhoras!
Feitas as despedidas fizemos-nos
à estrada, acompanhados pelo nosso amigo Lourenço e sua esposa numa CASAL, até
à entrada do Porto Alto, local onde nos separámos e seguimos em direção a
Pavia.
O relógio marcava a hora de
almoço e uma tabuleta chamou-nos à atenção ’SOPA DA PEDRA BIFANA XXL BEBIDA E
CAFÉ 6€’! Era mesmo isto! Almoço na esplanada e em conta.
bela sopa da pedra.. |
Comido o farnel, era hora de
seguir viagem pelas habituais estradas nacionais, acompanhados por belas
paisagens e grandes retas!
Mais uma pequena paragem para comermos fruta!
frutinha!!! |
Na passagem por Pavia aproveitámos
para abastecer as máquinas e esticar as pernas. De novo na estrada, uma
infindável reta à saida de Pavia. Após uns bons kms, o gps indicou virar à
direita, para uma magnífica estrada, com curvas e contra curvas no meio de uma
verde e agradável paisagem. É então que o gps sugere que se vire novamente à direita.
O meu sentido de orientação (Sérgio)
alertou-me que estaríamos a voltar para trás. O David pensou o mesmo e depois
de uma troca de ideias, o Nelson "o homem do gps", insistindo que
estávamos no bom caminho, fez-nos continuar até que chegámos onde já era previsto:
Pavia!
Toca a dar na cabeça ao
Nelson, quase 30 kms percorridos e fomos dar ao mesmo sítio! O gps, ou antes, o
homem por detrás do gps, trocou-nos as voltas.
Era altura de voltar ao velho
e fiável mapa de papel que em tantas outras viagens nunca nos deixou ficar mal.
E assim foi, depois de alguns
kms já se podia ver as placas indicando o destino do dia: Elvas!!
Chegados a Elvas, fomos
comprar pão para o jantar /pequeno almoço do dia seguinte.
Depois de umas fotos
era altura de conhecer e explorar o famoso Forte da Senhora da Graça, local que
já tínhamos eleito como preferido para pernoitar, não só pela sua localização e
estado de abandono, mas também por ser um local com história, o antigo quartel
onde o David tinha cumprido parte do serviço militar e que veio tornar o
reconhecimento mais fácil!
Dentro do Forte de Elvas |
Estando escolhido o sítio
para dormir, tratamos de fechar a "suite" e meter as máquinas na
garagem. Agora bora explorar o forte!
Já só resta os ponteiros do relógio |
algures num dos anéis do forte.. |
Exploração no interior do Forte |
Vamos ver o que há ali dentro... |
É lamentável o estado deteriorado
e vandalizado em que se encontra este importante e magnifíco forte. Uma
vergonha, ainda mais por se encontrar à entrada uma placa com a seguinte
indicação:
"PROPRIEDADE DO
MINISTÉRIO DA DEFESA"
Contudo, ainda é possível
apreciar e absorver a imponência deste monumento e toda a sua história. Mas não
por muito mais tempo, se algo não for feito para o preservar.
O forte é um autêntico
labirinto e é muito fácil nos perdermos no seu interior.
As pinturas nas paredes
comprovam que naqueles tempos a disciplina, honra e ordem eram lei máxima!
Feito o reconhecimento era
hora de preparar o quarto e a bucha. Como íamos dormir dentro do forte não foi
necessário montar as tendas, o que nos poupou algum tempo e trabalho.
O nosso quarto |
A bucha, como sempre, ficou a
cargo do Nelson e do seu fogão pitromax que nos tem acompanhado e servido em
todas as outras viagens.
Para aconchegar o estômago,
começamos por devorar os queijinhos que tínhamos comprado um mês antes, frescos
e que com muito cuidado e engenho tínhamos secado e curado em azeite, para esta
viagem.
No fim da janta, um brinde
com o já tradicional licor medronho caseiro, dedicado à etapa que estava quase
terminada.
Faltava preparar o perímetro à entrada, contra eventuais intrusos noturnos, através de uma armadilha feita de fio de pesca agarrado a latas de salsichas, as do jantar, estrategicamente colocadas!
O brinde.. |
Faltava preparar o perímetro à entrada, contra eventuais intrusos noturnos, através de uma armadilha feita de fio de pesca agarrado a latas de salsichas, as do jantar, estrategicamente colocadas!
A armadilha. |
O resultado foi eficaz! Chiu,
pouco barulho que a malta quer dormir.
Sem comentários:
Enviar um comentário