Farruncas no Asfalto 8 - Lisboa Santiago Lisboa - Etapa 2
Segunda-feira, dia 16 de Junho de 2014 -- Etapa 2
Vimeiro - Figueira da Foz Quilómetros desta etapa – 207 km
Por volta das 6:00 alguém nos diz “OH PESSOAL, BOM DIA” mas
como estávamos todos tão cansados que todos ouvimos mas ninguém respondeu e deixamo-nos
dormir mais umas horitas…
Quando nos levantamos, já passava das 9:00, o dono da Quinta
andava de volta da horta, mas rapidamente veio ter connosco, para nos dizer bom
dia pela segunda vez.
Acabadinhos de sair da toca.
Rapidamente fizemos uma amizade, o cota levou-nos a provar o
abafadinho feito ali para matar o bicho, rica pinga, dizíamos.
Com a conversa das motas, mostra-nos uma Vespa 125 que tinha
ali mas não trabalhava, metemos mãos à obra e rapidamente ficou a trabalhar
como deve de ser! Era o platinado que estava fechado em demasia.
Depois do mata bicho com o abafadinho, vamos arranjar a Vespa
A ver onde está o problema
Platinado fechado demais
Vespa Pronta
Test drive
Feita uma buxa para nos desenjoarmos, rapidamente arruma-mos
a trouxa, mas antes o cota oferecer-nos um saco de feijão-verde para comer-mos
na nossa viagem e queria que ficássemos para almoçar, não podíamos aceitar pois
queremos recuperar o tempo das avarias.
A desmontagem do acampamento
A carregar as maquinas com a trouxa
A aquecer os motores..
Já se ve o fumo no ar.. aí vão eles para a 2 etapa
A próxima paragem é Peniche e Baleal.
Baleal
Pouco tempo depois umas das motas começa a pedir gota, parámos para abastecer e um cota de um carro mete-se connosco a perguntar para onde íamos, ele já tinha feito o percurso mas de bicicleta.
Seguimos a nossa viagem e encontramos um restaurante mais a frente parámos para almoçar, e coincidência das coincidências o cota que encontramos nas bombas estava a almoçar ali mesmo ao nosso lado.
À espera do almoço...
Parque de estacionamento para os nossas máquinas..
De barriga cheia, sempre juntinho ao mar, passamos pela Nazaré e fomos visitar o Sitio.
Os Farruncas ao pé do farol da Nazaré
Foto de grupo no Sítio
Continuamos, sempre junto ao mar, a paisagem era fantástica
e o David e o irmão puxam um pouco pelas suas maquinas junto à praia da Vieira
e a sua Motoesa começa logo a falhar e a mandar rateres..
Ora mais uma avaria da Motoesa
A arranjar uma forma para desapertar o volante magnetico
O David estava
proibido de puxar a máquina. Cada vez que puxa um pouco mais surge uma avaria,
dizíamos nós. Rapidamente tiramos as ferramentas e metemo-nos ao trabalho,
tentamos efetuar umas afinações, para ver ser o problema se resolvia. Ficava ao
durante pouco tempo e assim fomos conseguindo ir durante alguns quilómetros,
mas a cada paragem a mota fica pior, só falha. O João, vive aqui perto, estamos
a 20km mais ou menos da sua casa, ele conhece um mecânico e resolvemos separar
o grupo – uns vão à frente para falar com o mecânico e fico eu com o David. Eu
porque dou uns toques na mecânica destas máquinas e os restantes foram
adiantado as coisas.
Outra vez nas boxes..
Raios que a afundissem!
Faltariam cerca de 20 km, mas a mota estava cada vez pior,
de certeza que é o condensador, dizia eu, e fiz tanta coisa que demorámos mais
de 2 horas para chegar ao pé da oficina, foi um alívio quando chegamos. Assim
que o cota viu a mota, pediu para ver os platinados, meto-mos a mota a andar e
viu logo que o problema estava no condensador, afinal o nosso diagnóstico não
estava de todo errado. Efetuamos a troca do condensador e do escatel que
estaria demasiado gasto e a mota ficou com uma nova alma.
Ufa, chegamos à oficina!!
A sacar a parte eletrica
A trocar o condensador
A soldar os fios no condensador
Já era de noite quando saímos da oficina, a mota do David
tem vindo a piorar da embraiagem, fica bloqueada quando desembreia, tem de
largar a embraiagem para que a mesma fique totalmente embraiada, logo a noite
já temos serão falávamos.
Assim que chegamos a casa do Joao tínhamos a nossa espera
uma fantástica grelhada que nos soube tão bem. (Obrigado grande João e Sandra)
O Hélio a brincar com a concertina..
Já de barriga bem cheia lá fomos nós para tratar da motoesa,
desmonta tampa lateral para ver o que tinha a embraiagem e novamente a bolacha
a prender, tentamos descobrir o que faria tal bloqueio, mas não víamos nada de
anormal. Tentamos lixar toda a superfície para que não falhas que fizessem bloquear
a bolacha, aproveitamos também para tirar as folgas ao pedal das mudanças
fazendo umas anilhas de lata das salsichas.
Feito o primeiro teste de estrada um novo problema surgiu –
a embraiagem patina quando se puxa um pouco pela mota. Mas a mota está
embruxada, dizíamos nós. Era estranho, mas fazia algum sentido, o motor com o
condensador novo ganhou outra força, mais rotação e como esta embraiagem é mais
fraca do que o motor que ficou em lisboa acaba por não aguentar com o binário.
De volta as reparações da Motoesa..
Já passava das 2h da manha, a beber-mos uma pinga para despertar
Aqui não podemos fazer mais nada no motor e se patina apenas
com a mota vazia carregada então ainda vai patinar mais e podemos queimar os
discos.
Já passava das 3h quando desistimos da motoesa, e agora só
nos restava arranjar um motor ou outra motorizada! Já era muito tarde para
ligar para o amigo Zé Fernandes da minha terra, mas amanha ligamos para ver se
ele nos desenrasca. Quando falei no Zé Fernandes, a XF 21 fez-nos sorrir…
E fomos descansar, daqui a umas horas vamos tentar a nossa
sorte.
Boa viagem :)
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