Farruncas no Asfalto Santiago

Farruncas no Asfalto Santiago

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Farruncas no Asfalto 8 - Lisboa Santiago Lisboa - Etapa 2

Segunda-feira, dia 16 de Junho de 2014 -- Etapa 2

Vimeiro - Figueira da Foz
Quilómetros desta etapa – 207 km


Por volta das 6:00 alguém nos diz “OH PESSOAL, BOM DIA” mas como estávamos todos tão cansados que todos ouvimos mas ninguém respondeu e deixamo-nos dormir mais umas horitas…
Quando nos levantamos, já passava das 9:00, o dono da Quinta andava de volta da horta, mas rapidamente veio ter connosco, para nos dizer bom dia pela segunda vez.

Acabadinhos de sair da toca.





Rapidamente fizemos uma amizade, o cota levou-nos a provar o abafadinho feito ali para matar o bicho, rica pinga, dizíamos.
Com a conversa das motas, mostra-nos uma Vespa 125 que tinha ali mas não trabalhava, metemos mãos à obra e rapidamente ficou a trabalhar como deve de ser! Era o platinado que estava fechado em demasia.

Depois do mata bicho com o abafadinho, vamos arranjar a Vespa

A ver onde está o problema

Platinado fechado demais

Vespa Pronta

Test drive

Feita uma buxa para nos desenjoarmos, rapidamente arruma-mos a trouxa, mas antes o cota oferecer-nos um saco de feijão-verde para comer-mos na nossa viagem e queria que ficássemos para almoçar, não podíamos aceitar pois queremos recuperar o tempo das avarias.


A desmontagem do acampamento

A carregar as maquinas com a trouxa

A aquecer os motores..

Já se ve o fumo no ar.. aí vão eles para a 2 etapa



A próxima paragem é Peniche e Baleal.



Baleal

Pouco tempo depois umas das motas começa a pedir gota, parámos para abastecer e um cota de um carro mete-se connosco a perguntar para onde íamos, ele já tinha feito o percurso mas de bicicleta.
Seguimos a nossa viagem e encontramos um restaurante mais a frente parámos para almoçar, e coincidência das coincidências o cota que encontramos nas bombas estava a almoçar ali mesmo ao nosso lado.

À espera do almoço...

Parque de estacionamento para os nossas máquinas..

De barriga cheia, sempre juntinho ao mar, passamos pela Nazaré e fomos visitar o Sitio.


Os Farruncas ao pé do farol da Nazaré


Foto de grupo no Sítio


Continuamos, sempre junto ao mar, a paisagem era fantástica e o David e o irmão puxam um pouco pelas suas maquinas junto à praia da Vieira e a sua Motoesa começa logo a falhar e a mandar rateres..




Ora mais uma avaria da Motoesa

A arranjar uma forma para desapertar o volante magnetico


O David estava proibido de puxar a máquina. Cada vez que puxa um pouco mais surge uma avaria, dizíamos nós. Rapidamente tiramos as ferramentas e metemo-nos ao trabalho, tentamos efetuar umas afinações, para ver ser o problema se resolvia. Ficava ao durante pouco tempo e assim fomos conseguindo ir durante alguns quilómetros, mas a cada paragem a mota fica pior, só falha. O João, vive aqui perto, estamos a 20km mais ou menos da sua casa, ele conhece um mecânico e resolvemos separar o grupo – uns vão à frente para falar com o mecânico e fico eu com o David. Eu porque dou uns toques na mecânica destas máquinas e os restantes foram adiantado as coisas.

Outra vez nas boxes..

Raios que a afundissem!

Faltariam cerca de 20 km, mas a mota estava cada vez pior, de certeza que é o condensador, dizia eu, e fiz tanta coisa que demorámos mais de 2 horas para chegar ao pé da oficina, foi um alívio quando chegamos. Assim que o cota viu a mota, pediu para ver os platinados, meto-mos a mota a andar e viu logo que o problema estava no condensador, afinal o nosso diagnóstico não estava de todo errado. Efetuamos a troca do condensador e do escatel que estaria demasiado gasto e a mota ficou com uma nova alma.

Ufa, chegamos à oficina!!

A sacar a parte eletrica

A trocar o condensador

A soldar os fios no condensador

Já era de noite quando saímos da oficina, a mota do David tem vindo a piorar da embraiagem, fica bloqueada quando desembreia, tem de largar a embraiagem para que a mesma fique totalmente embraiada, logo a noite já temos serão falávamos.
Assim que chegamos a casa do Joao tínhamos a nossa espera uma fantástica grelhada que nos soube tão bem. (Obrigado grande João e Sandra)

O Hélio a brincar com a concertina..

Já de barriga bem cheia lá fomos nós para tratar da motoesa, desmonta tampa lateral para ver o que tinha a embraiagem e novamente a bolacha a prender, tentamos descobrir o que faria tal bloqueio, mas não víamos nada de anormal. Tentamos lixar toda a superfície para que não falhas que fizessem bloquear a bolacha, aproveitamos também para tirar as folgas ao pedal das mudanças fazendo umas anilhas de lata das salsichas.
Feito o primeiro teste de estrada um novo problema surgiu – a embraiagem patina quando se puxa um pouco pela mota. Mas a mota está embruxada, dizíamos nós. Era estranho, mas fazia algum sentido, o motor com o condensador novo ganhou outra força, mais rotação e como esta embraiagem é mais fraca do que o motor que ficou em lisboa acaba por não aguentar com o binário.

De volta as reparações da Motoesa..

Já passava das 2h da manha, a beber-mos uma pinga para despertar

Aqui não podemos fazer mais nada no motor e se patina apenas com a mota vazia carregada então ainda vai patinar mais e podemos queimar os discos.
Já passava das 3h quando desistimos da motoesa, e agora só nos restava arranjar um motor ou outra motorizada! Já era muito tarde para ligar para o amigo Zé Fernandes da minha terra, mas amanha ligamos para ver se ele nos desenrasca. Quando falei no Zé Fernandes, a XF 21 fez-nos sorrir…

E fomos descansar, daqui a umas horas vamos tentar a nossa sorte.

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