Farruncas no Asfalto 8 - Lisboa Santiago Lisboa - Etapa 4

Quarta-feira, 18 de Junho 2014 - Etapa 4

Ílhavo – Santiago de Compostela
Quilómetros desta etapa – 401km

Era a segunda noite seguida que dormia-mos em casa, sem montar as tendas, ainda não era 7:00 já estamos de pé, tomamos o pequeno-almoço e com alguma conversa era perto das 9:00 quando iniciamos a nossa viagem para o ferry. 

O inicio de mais uma etapa.

A trouxa..

As preparações para uma longa etapa

já tá pronta..

Chegamos ao ferry e temos uma notícia que o vamos ter de fazer um desvio de 40 km que não estava nos planos. Metemos as máquinas na estrada e la fomos nós a caminho do porto. Demoramos pouco mais de 2 horas a chegar, aproveitamos para efetuar uma paragem no Norte shopping para almoçar-mos e comprar-mos algumas coisas que faziam falta.

Reparação da bicha do conta km.

Hélio agarrado ao piston!

A poucos km da fronteira, em Vila Nova da Cerveira aproveitamos para comprar pão, mas já era bem-vinda uma buxa, acabamos por montar o estendal ali ao lado e assamos uma chouriça e matados a fome para o resto da viagem.

A preparação da buxa..

A fome é negra..

A placa! 

Proteção do vento..

A bela da chouriça.

Já todos de barriga cheia.

Já de barriga cheia, o objetivo era chegar a Ponte Vedra, lugar onde o Hélio tem familiares e vamos tentar a nossa sorte para ficar em casa deles.
A tentar-mos chegar a Valença, surge um problema, a estrada nacional estava cortada e a unica forma era ir de Auto Estrada.. e lá vamos nós meter as Farruncas na Auto estrada...

Já em Valença, registamos a entrada em Espanha

A caminho de Ponte Vedra, mais uma virada na Auto estrada... para tirar o carvão do piston...

Faltavam poucos km para chegarmos a Ponte Vedra quando a Mota do Hélio (famel 76) deixa de dar luz, já eram 22h hora portuguesa, 23h em Espanha, tudo escuro tentamos arranjar a Mota para continuar viagem.

Mais uma avaria!

Trocamos lâmpada e o problema mantinha-se, fomos verificar a luz de presença e estava a dar uma luzinhas muito muito fraquinha, olha as bobines estão a dar as ultimas, dissemos. Pegou-se na lanterna frontal e adaptou-se na Mota, para que tivesse uma luz, por mais fraca que fosse sempre dava para ver e ser visto. A montar-mos a luz o David sai-se com esta “parece uma café”, foi a risada total. Sem as bobines da luz, esperamos que a bobine da ignição se aguente a viagem toda e la continuamos a nossa viagem ate Ponte Vedra, já eram umas 23:30 quando chegamos e o Hélio fez a chamada para os familiares, e afinal eles não vivem aqui mas sim em Vigo! Vamos ter de ir para Santiago, perguntamos a uma senhora o caminho e ela fez questão de nos guiar o caminho ate a saída da vila, foi uma grande ajuda.

A viagem até Santiago foi rápida, demora-mos quase tanto tempo a encontrar o parque de campismo. Já passava da 1h quando o descobrimos, será uma sorte que a receção ainda esteja aberta dizíamos nós. Paramos as motas e fomos a procura da receção, esta era dentro do restaurante que estava mesmo para fechar, ufa.. la fizemos o check in e vamos montar o acampamento, levando as motoretas a mão ate onde se podia acampar.

Montadas as tendas, faltava encher os colchões, tarefa que faz algum barulho, um dos utentes não ficou muito contente avisou o Sérgio para não fazer barulho. Com mais cuidado, acabamos por encher os colchoes, mas antes de irmos dormir ainda fomos comer mais uma buxa.

Foi uma etapa longa e bastante cansativa, mas correu tudo bem.